O aguardado evento da Apple acontece nesta terça-feira (9) e deve revelar a nova linha iPhone 17. Entre os lançamentos, a grande aposta é o iPhone 17 Air, primeiro redesenho profundo desde a chegada do notch em 2017. O modelo promete ser o iPhone mais fino já lançado, com cerca de 5,5 mm de espessura e tela de 6,6 polegadas.
No entanto, a busca pela leveza e estética pode custar caro. Analistas alertam que a Apple teria feito concessões em áreas fundamentais, como bateria, durabilidade e recursos de câmera, abrindo espaço para críticas semelhantes às enfrentadas pelo MacBook Air em 2008.
Quando foi apresentado, o MacBook Air chamou a atenção pelo design revolucionário, mas recebeu críticas pelo desempenho limitado, bateria abaixo da média e preço elevado. Só anos depois, com ajustes em hardware e valores mais acessíveis, o modelo conquistou o público e se tornou referência.
O jornalista Mark Gurman (Bloomberg) aponta que o iPhone 17 Air pode seguir caminho parecido: “um produto icônico pelo design, mas que talvez decepcione no início”.
Exclusividade do eSIM
Outra mudança importante será a ausência do chip físico. O iPhone 17 Air funcionará apenas com eSIM, tecnologia já testada pela Apple desde o iPhone 14 nos Estados Unidos.
O eSIM é um chip digital integrado ao celular. Para ativá-lo, o usuário precisa apenas escanear um QR Code da operadora ou configurar a linha pelo aplicativo. A decisão elimina espaço interno ocupado pela bandeja física, mas pode causar transtornos em países onde a tecnologia ainda não está consolidada.
Cores e substituição da linha Plus
O iPhone 17 Air deve substituir a atual linha Plus e será vendido em preto, branco, ouro-claro e azul-claro. Já os demais modelos terão opções variadas, incluindo verde, roxo, azul-escuro e até laranja, no caso do 17 Pro.