Em 2025, brasileiros com 60 anos ou mais passaram a contar com um benefício que promete revolucionar sua mobilidade e acesso a serviços: a Carteira da Pessoa Idosa. O documento, emitido pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social e Combate à Fome, assegura direitos fundamentais previstos no Estatuto do Idoso e se tornou, na prática, mais vantajoso que muitos cartões de crédito exclusivos.
A gratuidade no transporte público urbano e os descontos em viagens interestaduais são alguns dos destaques do benefício. “Esse cartão é mais do que um documento: é um passaporte para a inclusão social”, afirma um técnico da pasta.
Quem tem direito
Todos os idosos com 60 anos ou mais e renda de até dois salários mínimos podem solicitar a Carteira da Pessoa Idosa. A validade é de dois anos e a renovação ocorre automaticamente com a atualização periódica no Cadastro Único (CadÚnico).
Entre os principais benefícios assegurados estão:
- Transporte interestadual gratuito em até duas vagas por veículo;
- Desconto mínimo de 50% em passagens interestaduais, caso as vagas já estejam ocupadas;
- Desconto de pelo menos 50% em ingressos para eventos culturais, esportivos, artísticos e de lazer.
Vale lembrar que quem já consegue comprovar renda dentro do limite pode acessar esses direitos apenas com CPF e documento de identidade, mesmo sem a carteira.
Como solicitar o documento
O cartão pode ser emitido de duas formas: pela internet, no portal Gov.br, ou presencialmente em uma unidade do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS). Para quem já possui inscrição no CadÚnico, o processo online é imediato, permitindo salvar a versão digital ou imprimir o cartão.
No caso de solicitação presencial, o prazo pode chegar a 45 dias, mas o idoso tem direito a uma declaração provisória, válida por 180 dias, para garantir o uso imediato do benefício.
Mais do que transporte: cidadania
Além de assegurar mobilidade, a Carteira da Pessoa Idosa reforça a dignidade e a inclusão social da população acima de 60 anos. Para especialistas, o benefício representa uma política pública essencial em um país que caminha para o envelhecimento populacional.
“Esse cartão é símbolo de respeito. Ele abre portas para que o idoso não fique isolado e tenha pleno acesso a cultura, lazer e serviços”, destaca a assistente social Maria Lúcia Ferreira.