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Previsão feita por Stephen Hawking há 50 anos acaba de acontecer em 2025

Por Pedro Silvini
12/09/2025
Em Geral
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Stephen Hawking

(Reprodução/Getty Images)

Uma das previsões mais ousadas do físico britânico Stephen Hawking acaba de ser confirmada, mais de 50 anos após ter sido formulada. Pesquisadores do consórcio internacional LIGO-Virgo-KAGRA anunciaram a detecção de um sinal gravitacional inédito — denominado GW250114 — que validou o chamado teorema da área, segundo o qual, após a fusão, a área de um buraco negro nunca diminui.

A observação, publicada na revista Physical Review Letters, coincide com o aniversário de dez anos da primeira detecção de ondas gravitacionais, realizada em 2015

O evento detectado corresponde à colisão de dois buracos negros gigantes, localizados a mais de um bilhão de anos-luz da Terra. Cada um deles possuía entre 30 e 35 vezes a massa do Sol. Após o choque, resultou um único buraco negro, com cerca de 63 massas solares, girando a impressionantes 100 rotações por segundo.

Graças a atualizações tecnológicas nos detectores, os cientistas puderam calcular com precisão sem precedentes a área e a rotação dos objetos envolvidos. O resultado confirmou a previsão de Hawking: o buraco negro final tinha uma área de horizonte de eventos maior do que a soma das áreas dos dois originais.

Implicações históricas para a física

Em 1971, Hawking já havia sugerido que o horizonte de eventos de um buraco negro — a “fronteira” que nem a luz consegue atravessar — nunca poderia diminuir após uma fusão, apenas crescer. A comprovação experimental dessa ideia aproxima os cientistas de responder a um dos maiores desafios da ciência moderna: conciliar a relatividade geral com a mecânica quântica.

Além disso, os dados também confirmaram previsões do matemático Roy Kerr, que descreveu como buracos negros podem ser caracterizados apenas por dois números: massa e rotação.

Um marco na astronomia moderna

Desde 2015, mais de 300 sinais gravitacionais já foram registrados, mas o GW250114 é considerado o mais nítido até agora — “um sussurro que virou um grito”, segundo os pesquisadores.

Para Maximiliano Isi, astrofísico do Flatiron Institute, trata-se de uma das confirmações mais robustas já obtidas: “É a primeira vez que vemos, com tamanha clareza, que um buraco negro pode ser descrito apenas por massa e rotação. Isso é extraordinário.”

Com essa descoberta, a ciência não apenas confirma uma previsão de meio século, como abre novos caminhos para explorar os mistérios mais profundos do Universo.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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