O deputado federal Eduardo Bolsonaro foi indicado para a liderança da minoria na Câmara dos Deputados. Essa nomeação seguiu a renúncia de Caroline de Toni, que anteriormente ocupava o cargo.
A mudança ocorre em um momento crítico, pois Eduardo se encontra nos Estados Unidos e enfrenta o risco de perder o mandato devido a suas ausências nas sessões legislativas.
A indicação de Eduardo Bolsonaro não é meramente uma mudança administrativa. Com residência nos Estados Unidos, ele acumula faltas que podem comprometer seu mandato. A liderança do PL busca proteger o mandato dele utilizando uma brecha no regimento que permite justificar ausências de líderes em sessões.
A escolha ocorre em meio a um panorama político delicado, onde tanto Eduardo quanto seu pai alegam perseguições políticas.
Renúncia de Caroline de Toni
Caroline de Toni renunciou à liderança da minoria, manifestando solidariedade ao círculo bolsonarista. Após sua renúncia, ela assumiu o cargo de primeira vice-líder da minoria e se compromete a substituir Eduardo em votações e sessões plenárias, caso necessário.
Desafios de Eduardo na Câmara
Eduardo Bolsonaro precisa enfrentar a legislação que prevê a perda de mandato por faltas excessivas. O regimento interno da Câmara especifica que os parlamentares podem perder seus mandatos caso faltem a um terço das sessões ordinárias sem justificativa.
A liderança da minoria, porém, oferece uma justificativa formal embasada em documentos internos que permitem ao deputado continuar ausente das sessões enquanto lidera o bloco. A formalização da indicação de Eduardo aguarda ainda a aceitação do presidente da Câmara, Hugo Motta.
Com a mudança de liderança, a situação de Eduardo Bolsonaro na Câmara segue indefinida.