No próximo domingo, 21 de setembro de 2025, às 14h29 (horário de Brasília), o mundo terá a chance de acompanhar o último eclipse solar do ano. Mas, ao contrário do que circula em boatos nas redes sociais, não haverá “escuridão total” antecipando a noite no Brasil.
O fenômeno será parcial e poderá ser observado apenas em regiões muito específicas do planeta, como partes da Nova Zelândia, da costa leste da Austrália, de algumas ilhas do Pacífico e de porções da Antártica.
Um eclipse solar parcial acontece quando a Lua se posiciona entre a Terra e o Sol, mas não cobre o astro por completo. Dessa forma, a sombra deixa o Sol com aparência de ter uma “mordida”.
Destaques da observação:
- Antártica: a Estação Mario Zucchelli verá 72% do Sol encoberto; na plataforma de gelo Ross, 65%.
- Nova Zelândia: Invercargill terá 72% de ocultação, enquanto Auckland verá 60%.
- Austrália (leste): algumas áreas poderão observar até 80% do disco solar coberto.
- Ilhas do Pacífico: Tonga (32%), Fiji (27%), Ilhas Cook (23%) e Samoa (17%).
Nenhum local do planeta, porém, verá o fenômeno em sua forma total, ou seja, não haverá o efeito de transformar o dia em noite.
E no Brasil?
Por aqui, o céu seguirá normalmente iluminado. O eclipse não será visível em território nacional, mas quem quiser acompanhar poderá recorrer às transmissões ao vivo, como a do portal Time and Date no YouTube.
Por que parece que temos tantos eclipses?
Segundo a NASA, eclipses solares parciais ocorrem pelo menos duas vezes por ano em algum ponto do globo. Já os totais são mais raros: em média, acontecem a cada 18 meses em diferentes partes do mundo. Em 2025, tivemos uma temporada movimentada:
- 14 de março: eclipse lunar total, visível no Brasil;
- 21 de setembro: eclipse solar parcial, fechando o calendário astronômico do ano.