Você sabia que, na hora de comprar um carro, ele ser em nome de pessoa física (PF) ou de pessoa jurídica (PJ) pode afetar bastante o custo do veículo? Este ano, um estudo da planejadora financeira Paula Bazzo mostrou a economia pode chegar a mais de R$ 78 mil em cinco anos. E por que existe essa diferença? Companhias que optam pelo regime de Lucro Real têm acesso a descontos exclusivos, créditos tributários e depreciação fiscal.
O site Diário do Centro do Mundo fez uma simulação para comparar essas duas formas de compra. Na simulação, o veículo custava R$ 200 mil, com entrada de 30% e depreciação em 60% após cinco anos. Comprando usando o CPF, em nome de pessoa física, o custo total, com financiamento, seguro, manutenção e IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), ficou em cerca de R$ 377,8 mil. Comprando como pessoa jurídica, o valor total caiu para R$ 299,5 mil, R$ 78,2 mil ou 21% a menos. Esse valor considera um desconto de 15% na compra, créditos de PIS/Cofins e depreciação fiscal.
“Ah, então por que todo mundo não compra carro como pessoa jurídica?”
Primeiramente, porque você precisaria ser uma pessoa jurídica, com CNPJ, o que por si só tem seus custos. Além disso, veículos adquiridos por meio de uma empresa não podem ser utilizados para fins pessoais. Ao DCM, a educadora financeira Daiane Alves explica que, quem usa carros comprados como pessoa jurídica para fins pessoais sem um registro formal pode ser alvo de fiscalizações.
“Para evitar problemas, recomenda-se firmar contratos internos que documentem a finalidade do carro, especialmente quando ele é destinado a colaboradores em funções de liderança ou atividades comerciais”, explica o Diário.