A loja pop-up abriu as portas na última quarta-feira (17) e funcionou durante cinco dias. Para acessar o espaço, era necessário retirar ingressos gratuitos pelo Sympla — todos os lotes liberados entre 12 e 15 de setembro se esgotaram em poucas horas.
Segundo a empresa, o espaço foi planejado para vender 12 mil peças de roupas femininas, masculinas, infantis e até moda pet, com preços que variaram de R$ 12,95 a R$ 344,99. Descontos progressivos também foram oferecidos, atraindo ainda mais consumidores.
A passagem por Porto Alegre marcou a terceira edição de lojas temporárias da Shein no Brasil em 2025 e a segunda no Sul, depois de Curitiba. No total, a capital gaúcha se tornou a oitava cidade do país a receber a experiência física da varejista.
De acordo com o country manager da Shein no Brasil, Felipe Feistler, a escolha da capital gaúcha se deu pela força do mercado de consumo e pelo peso cultural da cidade na criação de tendências. A expectativa era de 3 mil visitantes por dia, número que se confirmou com o intenso movimento registrado.
Clientes na fila
Durante os cinco dias de funcionamento, consumidores relataram dificuldade em conseguir ingressos, mas quem conseguiu aproveitou. “Sempre comprei pela plataforma. Quando fiquei sabendo da loja temporária em Porto Alegre, tentei no primeiro dia e não deu, mas no segundo consegui”, contou Ingrid Bastian, uma das visitantes.
Contexto global da Shein
Enquanto realiza ações locais para se aproximar dos consumidores brasileiros, a Shein também enfrenta desafios no mercado internacional. A empresa lançou recentemente o programa Xcelerator, que abre sua rede de produção a outras marcas de moda, em um esforço para diversificar receitas após a perda de benefícios fiscais nos Estados Unidos.
Mesmo com lucro líquido acima de US$ 400 milhões no primeiro trimestre, a varejista de fast fashion busca alternativas em meio à desaceleração das vendas e avalia novas possibilidades para abrir capital, incluindo uma listagem em Hong Kong.