O ouro já tinha ganhado destaque no ano passado, mas o metal precioso ficou ainda mais valioso este ano. De acordo com o InfoMoney, entre janeiro e setembro deste ano, a onça do metal teve um salto de quase 40%, superando o S&P 500 (12,52%), o Ibovespa (20,7%) e até o Bitcoin (26,16%).
De acordo com analistas consultados pelo InfoMoney, vários motivos explicam essa valorização recente do ouro, como o enfraquecimento do dólar americano e a possibilidade da taxa básica de juros dos Estados Unidos ter novos cortes, o que impactar os títulos do tesouro do país.
Em um momento de tensões geopolíticas, com conflitos na Europa (a guerra da Ucrânia contra a Rússia) e no Oriente Médio (Israel atacando a Faixa de Gaza), investidores buscam ativos mais seguros. Entra aí o ouro.
“A atração do ouro como classe de ativos reside em sua combinação única de estabilidade, liquidez e apelo global ao longo dos séculos. Como um ativo físico sem risco de crédito, o ouro preserva seu valor ao longo dos ciclos econômicos e atua como uma proteção contra inflação, instabilidade geopolítica e desvalorização cambial”, explica relatório do grupo financeiro Mirabaud.
Raul Nogueira, economista e CFO da Valios Capital, explica ao InfoMoney que o ouro é um “ativo de reserva de valor”, funcionando como uma proteção contra inflação.
Os dez países com as maiores reservas mundiais de ouro:
De acordo com publicação deste ano no InfoMoney, as maiores reservas do mundo são:
Países | Quantidade em ouro (toneladas) | |
1 | EUA | 8.133,5 |
2 | Alemanha | 3.350,3 |
3 | FMI | 2.814,0 |
4 | itália | 2.451,9 |
5 | França | 2.437,0 |
6 | Rússia | 2.329,6 |
7 | China | 2.300,4 |
8 | Suíça | 1.039,9 |
9 | Índia | 880,0 |
10 | Japão | 846,0 |
Fonte: World Gold Council