O Ministério da Educação (MEC) anunciou a criação do Programa Bolsa Permanência. A iniciativa busca auxiliar alunos de medicina que enfrentam vulnerabilidade socioeconômica, ajudando-os a concluir a formação acadêmica sem obstáculos financeiros. O programa é formalizado por uma portaria publicada no Diário Oficial da União, sob a gestão do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
O programa visa garantir que alunos de baixa renda, tanto de universidades federais quanto bolsistas integrais de instituições particulares, tenham condições de permanecer nos cursos até a diplomação.
Para se qualificar, os estudantes devem ter matrícula ativa em medicina, não possuir outro diploma de ensino superior e estar inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). O limite de renda familiar é de até 1,5 salário mínimo per capita.
Elegibilidade
Estudantes de universidades particulares devem possuir uma bolsa de estudos integral concedida pela própria instituição. A seleção de candidatos cabe às instituições de ensino superior, priorizando aqueles que ingressaram pelo sistema de cotas sociais, assegurando que o auxílio atinja os verdadeiros necessitados.
Os interessados devem se cadastrar no Sistema de Gestão da Bolsa Permanência (SISBP) e apresentar documentação que comprove os critérios de elegibilidade. Caso o estudante tranque a matrícula ou obtenha aproveitamento acadêmico inferior a 75%, o benefício pode ser suspenso ou cancelado.
Implementação
O valor da bolsa será no mínimo igual ao da bolsa de iniciação científica, fixada em R$ 700. O FNDE realizará o pagamento direto ao aluno, após confirmação mensal da continuidade da elegibilidade.
Assim, a bolsa pode ser combinada com outras bolsas acadêmicas, desde que o total recebido não exceda 1,5 salário mínimo, incentivando a continuidade e aprimoramento dos alunos na graduação.