A expectativa de vida no Brasil em 2023 alcançou 76,4 anos, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este aumento significativo em relação ao ano anterior, quando a média era de 75,5 anos, reflete melhorias concretas na saúde pública e em políticas sociais.
Essas mudanças são fundamentais para entender a transformação demográfica no país. A recuperação dos níveis pré-pandemia — de 76,2 anos em 2019 — é um marco crucial não apenas para o Brasil, mas possui repercussões em esforços globais de planejamento de políticas públicas.
Análise de gênero
No cenário de 2023, persistem as diferenças consideráveis entre os gêneros. As mulheres brasileiras têm uma expectativa média de vida de 79,7 anos, enquanto os homens vivem aproximadamente 73,1 anos.
Essa divergência de 6,6 anos se deve a fatores como estilos de vida e maior exposição dos homens a riscos, incluindo violência e acidentes de trânsito.
Urbanização
A crescente urbanização afeta diretamente a qualidade de vida e a saúde no Brasil. Mais de 16 milhões de pessoas residem em favelas, enfrentando desafios como a precariedade de saneamento básico e água potável.
Entretanto, medidas como campanhas de vacinação têm melhorado significativamente a saúde infantil. Comparativamente, a taxa de mortalidade infantil caiu de 146,6 por mil nascimentos em 1940 para 12,5 em 2023, demonstrando progresso notável.
Envelhecimento populacional
Atualmente, brasileiros que completam 60 anos têm uma expectativa de vida adicional de 22,5 anos, contrastando com os 13,2 anos esperados em 1940. Este aumento é impulsionado pela ampliação do acesso a cuidados médicos e pela maior ênfase nas condições de saúde dos idosos.
Projeções indicam que, em 2070, os indivíduos com mais de 60 anos representarão 37,8% da população brasileira.