A pressão arterial de 12 por 8, antes considerada normal no Brasil, agora é classificada como pré-hipertensão pelas novas diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Esta mudança visa prevenir doenças cardiovasculares através do monitoramento precoce.
Com tais alterações, surge a dúvida sobre a necessidade de novos tratamentos e quais indivíduos devem realmente preocupar-se.
A nova classificação considera valores de pressão entre 120-139 mmHg para a sistólica e 80-89 mmHg para a diastólica como pré-hipertensão. A reclassificação está alinhada com padrões internacionais, presentes nas diretrizes europeias.
Agora, tais valores exigem atenção médica e mudanças no estilo de vida, sem implicar automaticamente em prescrição de medicamentos. Pacientes são orientados a adotar mudanças não medicamentosas. Estas incluem uma dieta equilibrada e prática regular de exercícios físicos. Ou seja, pressão arterial de 12 por 8 geralmente não precisa de remédio.
Necessidade de tratamento
Tratamento farmacológico não é necessário em todos os casos de pressão 12 por 8. As diretrizes indicam medicamento apenas para aqueles que não conseguem reduzir a pressão arterial por meio de mudanças no estilo de vida. Indivíduos com maior risco cardiovascular devem estar mais atentos.
Pacientes com pressão entre 130/80 mmHg e 139/89 mmHg que não apresentarem melhora após três meses de intervenções podem precisar de medicações. Aqueles com pressão superior a 140/90 mmHg devem discutir opções mais agressivas de tratamento com um médico.
Estilo de vida saudável
Alocar hábitos saudáveis é crucial para quem tem pressão pré-hipertensa. As recomendações incluem:
- Reduzir a ingestão de alimentos ricos em sódio
- Aumentar o consumo de potássio
- Controlar o peso
- Reduzir o consumo de álcool
Além disso, a prática regular de exercícios físicos é fundamental para controlar a pressão arterial. O monitoramento médico regular é essencial para identificar sinais de risco.