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Governo propõe nova regra para conteúdos digitais: atenção especial para crianças com menos de 6 anos

Por Pedro Silvini
23/09/2025
Em Geral
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criança na tela do tablet

(Reprodução/Observa Pad)

O governo federal anunciou nesta segunda-feira (22) a proposta de criação de uma nova faixa de classificação indicativa: “não recomendado para menores de 6 anos”. A medida pretende ampliar os critérios de proteção às crianças na primeira infância, especialmente em relação a conteúdos digitais, como filmes, jogos, aplicativos e até interfaces de inteligência artificial.

Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a proposta reconhece que crianças dessa idade estão em transição entre o pensamento simbólico e o lógico-concreto. Elas já conseguem compreender regras sociais e narrativas mais complexas, mas ainda são altamente vulneráveis a estímulos visuais e emocionais intensos.

Consulta pública e aplicação em outubro

Para subsidiar a implementação, será aberta nos próximos dias uma consulta pública que ouvirá plataformas de streaming, redes sociais, produtores de jogos digitais e desenvolvedores de inteligência artificial. A expectativa é que a nova faixa seja instituída por meio de portaria já em outubro.

Atualmente, a classificação indicativa começa nos 10 anos — antes disso, os conteúdos são classificados como livres. Com a mudança, produções direcionadas ao público infantil terão critérios mais rigorosos, como a exclusão de qualquer forma de violência, mesmo simbólica, e a introdução de novos parâmetros, entre eles “conflito emocional leve”, “fantasia moderada” e “temas sociais simplificados”.

Impacto na saúde e no desenvolvimento

O governo cita pareceres da Sociedade Brasileira de Pediatria, que alertam para riscos como aumento da agressividade, dessensibilização emocional e distorções cognitivas quando crianças pequenas são expostas a conteúdos inadequados. Estudos acadêmicos também reforçam que esse grupo exige proteção diferenciada para garantir um desenvolvimento saudável.

Além da base científica, a proposta se apoia no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), no Marco Legal da Primeira Infância e no recém-aprovado ECA Digital, que reconhecem a autonomia progressiva das crianças e a necessidade de políticas específicas para a faixa etária.

Se aprovada, a medida deverá impactar diretamente o mercado de entretenimento e tecnologia, exigindo ajustes em produções audiovisuais e em plataformas digitais que oferecem conteúdos para o público infantil.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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