O céu ganhará um espetáculo raro em 17 de fevereiro de 2026, quando ocorrerá um eclipse solar anular – o famoso “anel de fogo”, em que a Lua cobre parcialmente o Sol, deixando visível apenas uma borda brilhante. O evento poderá ser observado em regiões da América do Sul, América Central e Antártida, mas ficará fora do alcance dos brasileiros.
Segundo o Observatório Nacional, esse tipo de eclipse acontece quando a Lua está em seu apogeu, o ponto mais distante da Terra. Nesse momento, o satélite parece menor no céu e não cobre o Sol por completo, formando o contorno luminoso que dá origem ao apelido “anel de fogo”.
O fenômeno ocorre em cinco etapas, desde o primeiro contato da Lua com o disco solar até o afastamento final, quando a luminosidade retorna ao normal. Além do impacto visual, eclipses também causam efeitos físicos, como resfriamento da atmosfera e alterações na ionosfera.
Será visível no Brasil?
Desta vez, não. O eclipse de fevereiro de 2026 será acompanhado em regiões como a Antártida, sul da África e partes da América do Sul, mas não poderá ser visto daqui.
A boa notícia é que, segundo a Nasa, no dia 3 de março de 2026 os brasileiros poderão observar um eclipse lunar total, conhecido como “Lua de Sangue”. Já o próximo eclipse anular visível em território nacional está previsto para 6 de fevereiro de 2027, ainda que de forma parcial e restrita ao extremo norte do país.
O calendário astronômico
Assim como 2025, o ano de 2026 terá quatro eclipses: dois solares e dois lunares. O primeiro será justamente o anular de fevereiro, seguido pelo lunar total de março.
Para os apaixonados por astronomia, mesmo os eventos não visíveis no Brasil poderão ser acompanhados por transmissões ao vivo de observatórios internacionais. Além disso, superluas e chuvas de meteoros continuarão a riscar o céu brasileiro ao longo de 2025 e 2026, mantendo o calendário celeste movimentado.