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EUA desenvolvem supermedicamento para combater o autismo

Por Pedro Silvini
24/09/2025
Em Geral
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Remédio

(Reprodução/IStock)

A agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos (FDA) anunciou nesta semana a aprovação da leucovorina – também chamada de ácido folínico – para o tratamento de sintomas associados ao autismo em pacientes com deficiência cerebral de folato. A decisão marca a primeira vez que a substância, até então usada principalmente em quimioterapia e casos de anemia, recebe indicação oficial para essa condição.

A leucovorina é uma forma modificada da vitamina B9 (folato), nutriente essencial para a formação das células do sangue e para o crescimento celular. Presente naturalmente em alimentos como feijão, folhas verdes, ovos e frutas cítricas, o folato tem papel crucial no desenvolvimento neurológico.

Até agora, o medicamento era utilizado em situações específicas, como atenuar efeitos colaterais do metotrexato, tratar anemias e potencializar drogas contra o câncer. A novidade é a inclusão no rótulo da indicação para crianças autistas com dificuldade em transportar folato para o cérebro, um problema que pode impactar fala, cognição e comportamento.

Estudos e cautela

Pesquisas realizadas entre 2009 e 2024 mostram que parte das crianças com autismo apresenta anticorpos que bloqueiam a entrada do folato no sistema nervoso central. Nos ensaios clínicos, pacientes que receberam leucovorina registraram melhoras significativas na comunicação e no desenvolvimento social em comparação ao grupo placebo.

Apesar dos resultados promissores, especialistas alertam que a leucovorina não é uma cura para o autismo. Ainda faltam estudos mais amplos para definir quais pacientes se beneficiam mais, qual a dosagem ideal e quais os possíveis efeitos colaterais em longo prazo.

Uma nova etapa

Com a decisão da FDA, médicos deixam de prescrever a substância apenas de forma off label – quando o uso não consta na bula – e passam a contar com respaldo regulatório para adotar o tratamento.

A mudança, segundo a agência, amplia as opções de cuidado para famílias que enfrentam os desafios do espectro autista, mas deve ser conduzida com rigor científico.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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