A escolha de onde viver após a aposentadoria pode fazer toda a diferença na qualidade de vida. Um estudo do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, por meio do Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL), revelou as cidades brasileiras que oferecem o melhor custo-benefício para quem já parou de trabalhar. O levantamento considera fatores como economia, saúde e aspectos socioambientais — no total, foram avaliados 23 indicadores.
Localizada no ABC paulista, São Caetano do Sul aparece como a melhor cidade do Brasil para aposentados. Entre seus 165 mil habitantes, mais de 40 mil têm 60 anos ou mais, público que encontra ali infraestrutura urbana de qualidade, serviços de saúde eficientes e boas opções de lazer e cultura.
A cidade se destaca ainda pela segurança e pela ampla oferta de leitos hospitalares, reforçando sua vocação como destino atrativo para idosos.
Santos, Botucatu e outras cidades paulistas
Em terceiro lugar no ranking, Santos (SP) combina a infraestrutura urbana com o charme do litoral. Com um quarto da população formada por idosos, a cidade litorânea atrai pela qualidade da rede de saúde, opções culturais e, claro, suas praias.
Outro destaque é Botucatu (SP), referência nacional em cuidados hospitalares, especialmente voltados para a terceira idade. Jundiaí e Marília, também no interior paulista, ocupam posições de destaque, reforçando a presença do estado de São Paulo entre os melhores lugares para envelhecer com qualidade de vida.
Cidades do Sul e Sudeste também brilham
Fora de São Paulo, outras capitais e municípios do Sul e Sudeste se destacam. Entre elas estão:
- Vitória (ES)
- Florianópolis (SC)
- Curitiba (PR)
- Balneário Camboriú (SC)
- Londrina (PR)
Todas reúnem bons indicadores de saúde, economia estável e ambiente urbano favorável, tornando-se opções atraentes para quem deseja viver a aposentadoria com conforto e segurança.
Além dos grandes centros, o estudo também destacou municípios entre 50 mil e 100 mil habitantes que oferecem excelente qualidade de vida para os idosos. Entre eles estão São João da Boa Vista, Vinhedo, Lins, Fernandópolis e Tupã, todos no interior paulista. Nessas cidades, pesaram fatores como baixo índice de violência, forte rede de saúde e educação de qualidade.
Mais que descanso, qualidade de vida
De acordo com especialistas, a escolha do local de moradia na aposentadoria deve levar em conta não apenas o custo de vida, mas também a acessibilidade a serviços, oportunidades de convívio social e bem-estar emocional. O IDL reforça essa visão ao propor um olhar mais amplo sobre a longevidade.
Com tantas opções, seja no litoral, nas capitais ou em cidades menores, o Brasil mostra que a aposentadoria pode ser sinônimo de novas experiências e qualidade de vida.