Folhas verdes e viçosas costumam ser sinônimo de planta saudável. Por isso, quando começam a ficar amareladas, muitos cultivadores se preocupam.
O fenômeno, conhecido como clorose, ocorre quando algo interfere na produção de clorofila, pigmento responsável pela cor verde e pelo processo de fotossíntese. Segundo especialistas, as causas são variadas e exigem atenção para que a planta não perca vitalidade.
A irrigação incorreta é a principal causa das folhas amarelas. Quando o solo está encharcado, as raízes ficam sufocadas, deixam de respirar e param de fornecer nutrientes e água.
Já em situações de seca, o efeito é semelhante: a planta não consegue absorver o que precisa.
Para evitar o problema, recomenda-se fazer o chamado “teste do dedo”: colocar o indicador a alguns centímetros da terra e verificar se ela está seca antes de regar novamente.
Problemas nas raízes e no solo
Danos mecânicos, doenças ou raízes compactadas também podem comprometer a saúde da planta. Em vasos pequenos, quando as raízes não têm espaço para crescer, os sintomas aparecem rapidamente.
Outro fator é o pH do solo. Se estiver muito ácido ou muito alcalino, a planta não consegue absorver nutrientes, mesmo que eles estejam presentes. O ideal é que a maioria das espécies seja cultivada em solos com pH entre 6 e 7.
Deficiências nutricionais e iluminação
A falta de nutrientes, especialmente de nitrogênio, é outra causa comum da clorose. Esse elemento é fundamental para a formação da clorofila e para o crescimento saudável.
Solos pobres em matéria orgânica ou mal manejados podem agravar o problema.
A luz solar também influencia. Tanto a escassez quanto o excesso podem levar ao amarelamento, dependendo da espécie cultivada.
Quando procurar ajuda
Se o amarelamento das folhas vier acompanhado de manchas, furos ou deformações, pode ser sinal de ataque de pragas, fungos ou até vírus. Nesses casos, a recomendação é consultar um técnico agrícola ou especialista em jardinagem para identificar a causa e indicar o tratamento adequado.