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A “rainha dos Bitcoins” acaba de ser presa no outro lado do mundo

Por Pedro Silvini
01/10/2025
Em Geral
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Bitcoin

(Reprodução/IStock)

A chinesa Zhimin Qian, também conhecida como Yadi Zhang e apelidada de “rainha dos Bitcoins”, foi presa e se declarou culpada em Londres por adquirir e lavar recursos ilícitos. Entre 2014 e 2017, ela liderou um esquema que enganou mais de 128 mil investidores na China, prometendo retornos de até 300% em produtos financeiros fraudulentos.

Os valores foram convertidos em bitcoin e transferidos para o Reino Unido. Em 2018, a polícia britânica apreendeu 61 mil bitcoins em um imóvel em Hampstead, no norte de Londres. À época, o montante não chamava atenção, mas, com a valorização do ativo digital, hoje está avaliado em mais de £ 5 bilhões (cerca de R$ 36 bilhões) — a maior apreensão de criptomoedas já registrada no mundo.

Qian fugiu da China em 2017 com documentos falsos e passou anos vivendo no Reino Unido. Ela chegou a tentar lavar parte do dinheiro investindo em imóveis de luxo, mas foi descoberta após vigilância da Polícia Metropolitana.

A fraude internacional envolveu também assistentes e cúmplices. Jian Wen, uma das colaboradoras, já havia sido condenada em 2024 a mais de seis anos de prisão. Outro aliado, Seng Hok Ling, também se declarou culpado esta semana por participação no esquema.

Rainha dos Bitcoins, Zhimin Qian, e Seng Hok Ling (Reprodução/Metropolitan Police)

Disputa pelo destino dos bilhões

Embora Qian tenha admitido os crimes, ainda resta uma batalha judicial sobre o destino da fortuna apreendida. O Tesouro britânico pressiona para manter os ativos no país, enquanto milhares de vítimas na China reivindicam não apenas o valor original investido — estimado em £ 640 milhões —, mas também os ganhos decorrentes da valorização do bitcoin.

Especialistas alertam que o processo pode se arrastar até 2027, com recursos de ambas as partes. Enquanto isso, os fundos seguem congelados pela Justiça.

O que vem pela frente

A sentença de Zhimin Qian está marcada para novembro. Ela pode pegar até 14 anos de prisão por lavagem de dinheiro. A extradição para a China é considerada improvável, já que não existe tratado de cooperação entre os dois países.

Enquanto isso, a apreensão recorde evidencia o tamanho do desafio global no combate ao crime financeiro digital. Segundo autoridades britânicas, o caso é “um dos maiores da história em valores movimentados por meio de criptomoedas”.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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