O reajuste do salário mínimo brasileiro para 2026, previsto para atingir R$ 1.631, terá um impacto substancial nas aposentadorias de milhões de segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Este aumento é calculado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), juntamente com um ganho real de 2,5%, e eleva o valor atual de R$ 1.518.
Essas mudanças são essenciais no contexto econômico nacional, garantindo uma melhor capacidade de compra, especialmente para idosos e aposentados. A necessidade do reajuste ocorre devido às oscilações econômicas e a demanda por atualização do poder aquisitivo da população.
Impacto no INSS e nas aposentadorias
O reajuste do salário mínimo não afeta apenas os trabalhadores, mas também os benefícios previdenciários. Aproximadamente 70% das aposentadorias pagas pelo INSS correspondem ao salário mínimo.
Com o aumento, os beneficiários que recebem o piso nacional terão um ajuste automático. Já para aqueles que recebem acima desse valor, o reajuste se limita ao INPC. É esperado que a inflação de 2025 fique abaixo de 5%, conforme projeções atuais.
Mudanças na margem consignável
As alterações no piso salarial também influenciam a margem consignável, que determina a parte do benefício que pode ser utilizada para empréstimos consignados.
A partir da nova base de R$ 1.631, esse limite será ajustado, ampliando o acesso a crédito para aposentados e oferecendo maior flexibilidade financeira em suas despesas.
Tramitação
O aumento do salário mínimo ainda precisa de aprovação no Congresso Nacional. A tramitação dependerá do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), que está sob análise da Comissão Mista de Orçamento.
Alterações podem ocorrer caso o INPC real seja diferente das projeções, impactando teto previdenciário e margens de crédito.