Os limites do Universo, há muito considerados desprovidos de data final, ganharam uma previsão concreta. Um estudo recente, liderado por pesquisadores da Universidade de Cornell, sugere que o universo pode chegar ao fim em aproximadamente 33 bilhões de anos.
Esta estimativa, se confirmada, desafia a ideia de uma expansão eterna. A nova teoria propõe que o universo se encerrará em um evento conhecido como “Big Crunch“, uma contração cósmica que colapsará tudo.
Descoberta e seus pilares
Este potencial destino do universo baseia-se na reavaliação da energia escura, que compõe cerca de 68% de todo o cosmos. Tradicionalmente considerada responsável pela expansão acelerada do universo, novas evidências sugerem que a energia escura pode não ser constante.
Dados recentes indicam que ela poderia ter uma natureza variável ao longo do tempo. Essa descoberta cerca a base da hipótese do “Big Crunch”, onde a gravidade venceria a expansão, resultando em um colapso universal.
Instrumentos avançados
Instrumentos de última geração, como o Dark Energy Survey (DES) e o Dark Energy Spectroscopic Instrument (DESI), desempenharam um papel crucial. Esses instrumentos mapearam galáxias e suas velocidades com precisão inigualável, proporcionando informações críticas sobre as forças cósmicas em ação.
As medições indicaram que a influência da energia escura pode realmente estar mudando, alterando nossa compreensão do destino universal.
Se as novas suposições estiverem corretas, o universo continuará sua expansão por mais 11 bilhões de anos. Após alcançar um ponto máximo, iniciaria uma longa fase de contração culminante no “Big Crunch”.