A Europa enfrenta um aumento alarmante nos efeitos das mudanças climáticas, aquecendo a uma taxa duas vezes maior que a média global. Entre 2020 e 2023, eventos climáticos extremos geraram prejuízos de 44,5 bilhões de euros, destacando a necessidade urgente de ações mais robustas por parte dos Estados-Membros da União Europeia.
Apesar de esforços contínuos, as atuais políticas de adaptação permanecem insuficientes para mitigar os impactos do aquecimento global de forma eficaz.
Efeitos econômicos e ambientais
Com o aquecimento acelerado, as consequências econômicas se tornam severas. Desastres climáticos impactam diretamente setores como a agricultura e a indústria, que dependem fortemente dos ecossistemas naturais.
Aproximadamente 75% dos empréstimos bancários estão associados a esses setores, aumentando os riscos econômicos. A degradação dos ecossistemas e a pressão sobre os recursos hídricos intensificam a vulnerabilidade da região.
O uso insustentável da água, especialmente na agricultura, aumenta o estresse hídrico, afetando cerca de um terço da população.
Saúde pública
As mudanças climáticas também têm consequências diretas para a saúde dos europeus. A taxa de mortalidade devido ao calor extremo já está aumentando, com projeções indicando que essas mortes possam duplicar até o final do século.
Países como Itália e Espanha enfrentam os maiores riscos devido à exposição mais crítica ao calor.
A União Europeia mantém liderança na mitigação climática, reduzindo as emissões líquidas de gases de efeito estufa em 37% desde 1990. No entanto, setores como transporte e alimentação ainda são desafiadores. O consumo energético grudado nos combustíveis fósseis inibe progressos significativos no combate ao aquecimento global.