A distribuição do antídoto contra intoxicação por metanol está em andamento em cinco estados brasileiros: Pernambuco, Paraná, Bahia, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul. Desde 2 de outubro, essas regiões receberam um total de 580 ampolas de etanol farmacêutico, em resposta ao aumento dos casos de intoxicação por bebidas alcoólicas adulteradas.
O Ministério da Saúde tomou medidas rápidas, distribuindo etanol farmacêutico, essencial no tratamento das intoxicações por metanol. Também anunciou a compra de 12 mil unidades desse antídoto e 2,5 mil doses de fomepizol, adquiridas em parceria com agências internacionais. Essas ações visam garantir um estoque adequado para tratar os casos emergentes e prevenir novos surtos.
Medidas ampliadas de tratamento
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) identificou 604 farmácias de manipulação capacitadas para produzir etanol farmacêutico. Essa iniciativa visa assegurar a cobertura necessária em todas as capitais, garantindo acesso rápido ao antídoto por todo o país.
A Rede Nacional de Laboratórios de Vigilância Sanitária (RNLVISA), incluindo o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde e o Laboratório Municipal de São Paulo, mobilizou-se para realizar análises rápidas e reforçar a resposta médica.
Prevenção
A intoxicação por metanol pode ser extremamente nociva, causando cegueira e até a morte. O tratamento convencional usa etanol farmacêutico para impedir a transformação do metanol em ácido fórmico, uma substância tóxica.
No entanto, o fomepizol, mais eficaz, enfrenta limitações de uso devido a seu alto custo. Esforços conjuntos entre as esferas governamentais visam não apenas distribuir os antídotos, mas também alertar a população sobre o perigo das bebidas adulteradas.