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Conheça o único ser vivo que sobreviveria em uma guerra nuclear

Por Pedro Silvini
06/10/2025
Em Geral
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guerra nuclear

Por décadas, as baratas foram consideradas as campeãs da sobrevivência extrema. A crença popular ganhou força após os bombardeios de Hiroshima e Nagasaki, em 1945, quando relatos afirmavam que apenas baratas haviam restado entre os escombros. O mito parecia confirmado: em 2007, o programa Mythbusters, do Discovery Channel, expôs baratas a níveis letais de radiação — 1.000 rads de cobalto-60, suficientes para matar um ser humano em dez minutos. Um mês depois, metade dos insetos ainda estava viva.

Mesmo assim, os testes mostraram que o inseto não é invencível. Apesar de ser de seis a quinze vezes mais resistente à radiação do que os humanos, a barata ainda perde para um competidor surpreendente: a mosca-da-fruta (Drosophila melanogaster).

Mosca-da-fruta

Estudos com diferentes espécies de insetos mostraram que a mosca-da-fruta pode suportar até 64 mil rads de radiação, uma dose cerca de 60 vezes maior do que o necessário para matar uma pessoa. Essa resistência coloca o pequeno inseto à frente de praticamente todos os outros organismos multicelulares conhecidos.

A explicação está no ciclo de vida curto e na simplicidade biológica da espécie. Com poucos dias de vida e alta taxa de reprodução, as moscas-da-fruta conseguem repor rapidamente a população mesmo após eventos catastróficos. Além disso, seu DNA é extremamente eficiente em reparar danos, o que aumenta as chances de sobrevivência em ambientes hostis, inclusive após uma guerra nuclear.

Outras criaturas “indestrutíveis”

Embora a mosca-da-fruta lidere entre os insetos, há seres ainda mais resistentes no mundo microscópico. O campeão absoluto da radiação é o Habrobracon hebetor, uma vespa parasita capaz de resistir a 180 mil rads — 200 vezes mais do que um humano. Já os tardígrados, também conhecidos como “ursos d’água”, são famosos por sobreviverem até mesmo no vácuo do espaço e em temperaturas extremas.

Essas criaturas são exemplos de vida extrema, organismos que conseguem suportar condições letais para quase todos os outros seres vivos — da alta radiação à ausência total de oxigênio.

Um planeta vazio, mas ainda vivo

Apesar da capacidade de suportar radiação, cientistas lembram que sobreviver à explosão é apenas o primeiro desafio. Após uma guerra nuclear, a falta de alimentos, o colapso dos ecossistemas e as mudanças químicas na atmosfera tornariam a vida quase impossível — até mesmo para os seres mais resistentes.

“É difícil prever os efeitos de longo prazo da radiação sobre esses animais e como isso afetaria toda a cadeia alimentar”, explica Corrie Moreau, professora de biodiversidade e biossistemática de artrópodes da Universidade Cornell. “Esperamos nunca precisar ver esse experimento se tornar realidade.”

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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