Dentro do nosso Sistema Solar, Netuno e Urano ocupam as posições mais distantes, sendo o sétimo e oitavo planetas do nosso sistema. Nas aulas de ciências do colégio, talvez você se lembre deles serem descritos como “gigantes de gelo”, com uma composição de água e amônia congeladas. Mas talvez não seja bem assim… Essa concepção, que existia há anos, foi desafiada por uma pesquisa recente aceita para publicação na Astronomy and Astrophysics.
De acordo com o Olhar Digital, essa pesquisa propõe uma nova teoria sobre Netuno e Urano, afirmando que os dois planetas na verdade seriam “gigantes rochosos”. Essa nova concepção pode desafiar muita coisa que os cientistas acreditavam sobre a formação do nosso Sistema Solar.
“O novo estudo empregou uma metodologia diferente, gerando uma série de modelos aleatórios para o interior dos planetas e comparando-os com dados observacionais”, explica o Olhar. O estudo descobriu que Netuno e Urano podem ter uma proporção de rocha bem maior do que se imaginavam, até superando gigantes como Júpiter e Saturno.
O que as novidades sobre Netuno e Urano podem mudar sobre nossa concepção do Sistema Solar
Os modelos atuais de formação planetária não explicam como tanto material rochoso teria de acumulado nos setores mais externos do Sistema Solar, então, se as descobertas sobre Netuno e Urano forem comprovadas, serão necessárias novas teorias para explicar as formações desses planetas. A grande dificuldade em entender esses planetas é a distância deles, que dificulta missões de exploração espacial. Eles só foram visitados há mais de 30 anos pela sonda Voyager 2.




