A Petrobras começou a perfuração na Bacia da Foz do Amazonas após obter licença do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A operação ocorre em águas profundas do Amapá e visa explorar possíveis reservas de petróleo, destacando-se no cenário energético nacional.
O início das atividades ocorre com expectativa de impactos econômicos e discussões ambientais, especialmente no contexto da COP30.
A perfuração tem duração prevista de cinco meses e busca verificar a presença de óleo e gás em escala comercial. Este projeto, iniciado com o licenciamento em 2013, foi retomado após significativas melhorias técnicas e ambientais exigidas pelo Ibama.
O investimento na Margem Equatorial está estimado em US$ 3 bilhões entre 2025 e 2029, demonstrando o interesse estratégico da Petrobras na região.
Potencial energético da área
A Foz do Amazonas é considerada uma nova fronteira energética no Brasil, com a possibilidade de aumentar consideravelmente as reservas da Petrobras. O andamento da perfuração pode estabelecer um novo patamar de produção nacional, desde que a viabilidade econômica e os critérios de licenciamento de produção sejam satisfeitos. Esta fase é crucial para determinar os próximos passos da estatal no setor energético.
A exploração na Foz do Amazonas gerou preocupação entre ambientalistas, que alertam para riscos à biodiversidade local. O projeto é visto como um desafio à liderança climática do Brasil na COP30, onde políticas de transição energética estão em pauta.
Por outro lado, a Petrobras e o governo brasileiro asseguram que as operações são realizadas conforme padrões ambientais de excelência, buscando equilíbrio entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental.




