O universo das explorações espaciais americanas está agitado com as recentes tensões entre a NASA e a SpaceX. Sean Duffy, chefe interino da NASA, e Elon Musk, CEO da SpaceX, são os protagonistas desse conflito Nasa SpaceX missões lunares.
Na terça-feira (21), Duffy sugeriu abrir o leque de empresas participantes da próxima missão lunar, o que provocou reações de Musk, prontamente expressas nas redes sociais.
A rivalidade ocorre no contexto do programa Artemis, cuja meta é enviar homens novamente à Lua até 2027. Duffy destacou que os atrasos da SpaceX com o desenvolvimento do módulo lunar Starship poderiam comprometer essa missão.
Isso abriu espaço para que outras empresas, como a Blue Origin, passem a integrar a disputa. A missão visada será o primeiro pouso lunar humano desde a Apollo 17, em 1972.
As declarações de Duffy instigaram uma resposta rápida de Musk, que se manifestou em suas redes sociais. “A pessoa responsável pelo programa espacial dos EUA não pode ter QI de dois dígitos”, escreveu Musk.
NASA reabre concorrência lunar
A decisão da NASA de reabrir o contrato do módulo lunar representa uma mudança estratégica significativa. Originalmente, a SpaceX tinha a liderança na missão, assegurada por um contrato de US$ 4,4 bilhões.
No entanto, os constantes adiamentos levantaram dúvidas sobre a capacidade da SpaceX de cumprir os prazos, especialmente diante do avanço espacial acelerado da China. Reabrir o contrato pode ser uma medida para prevenir que os EUA sejam ultrapassados na corrida espacial.
Além da Blue Origin, a Lockheed Martin também mostrou interesse em participar do convite da NASA. Ambas as empresas têm a oportunidade de tirar a SpaceX da liderança estabelecida em 2021, quando o projeto lunar foi apresentado.