Os Estados Unidos planejam instalar um reator nuclear na Lua até 2030. A iniciativa visa garantir energia contínua para futuras bases lunares, fundamentais para estabelecer uma presença humana e científica no satélite natural da Terra.
Esta corrida espacial, impulsionada pela Nasa, fortalece a competição com a China e a Rússia, que também ambicionam avanços lunares significativos.

Disputa internacional por domínio lunar
A competição espacial global intensifica-se à medida que os EUA, China e Rússia anunciam novos avanços. Os Estados Unidos pretendem lançar um reator nuclear operacional até 2030, enquanto China e Rússia planejam implantar uma usina nuclear lunar até 2035.
Esta corrida não é apenas tecnológica, mas também política e estratégica.
Programa Artemis
O centro da estratégia lunar americana é a Missão Artemis. Prevista para levar astronautas à superfície lunar em 2027, esta missão é crucial para estabelecer uma base sustentável no polo sul lunar.
A instalação de um reator nuclear a partir de 2030 busca garantir o suporte energético necessário para estas operações. Recursos estratégicos da Lua, como hélio-3 e metais raros, são alvos prioritários, além de um possível trampolim para missões a Marte.
Estratégias
Estabelecer infraestrutura na Lua vai além da eletricidade, representando uma afirmação de influência espacial. Os EUA pretendem liderar na exploração interestelar, assegurando uma fonte energética de 100 quilowatts para operar em áreas sem luz solar.
Esta movimentação pode definir as regras do jogo espacial, similar à rivalidade da Guerra Fria.