Se você passou alguma madrugada acordado esta semana, talvez tenha visto algo parecido com uma esfera de fogo atravessando o céu. Mas podem se acalmar, teóricos da conspiração: não era um disco voador. Entre as madrugadas de terça (21) e quinta (23), aconteceu o pico da chuva de meteoros Oriônidas, que gerou imagens como a que você viu logo acima, capturada pelo Observatório Heller & Jung, em Taquara, Rio Grande do Sul.
O fenômeno foi visível de todo o Brasil e ele ainda coincidiu com a fase do ciclo lunar da Lua Nova, quando o céu está menos escuro e, consequentemente, ficou mais fácil de observar os meteoros.
A chuva de meteoros Oriônidas é um fenômeno anual, que acontece toda vez que o planeta Terra cruza a trilha de detritos deixada pela passagem do Cometa Halley, que cruza o nosso Sistema Solar a cada 76 anos. Quando esses detritos entram na atmosfera, eles se incendeiam e geram os rastros luminosos que chamamos de meteoros. O nome da chuva é uma referência à constelação de Órion, o Caçador, porque os meteoros parecem estar vindo da direção dessa constelação.
E esse nem é a única chuva de meteoros causada pelos detritos do Halley. A outra é a Eta Aquariids, que acontece anualmente em maio.
Qual a próxima chuva de meteoros?
A chuva de meteoros Táuridas do Sul, que acontece quando o planeta atravessa os detritos do Cometa Encke. Ela pode ser observada de praticamente o mundo inteiro e seu pico acontece nas madrugadas dos dias 3 e 4 de novembro.
Confira as próximas chuvas de meteoros do ano:
- 3 a 4 de novembro: Táuridas do Sul
- 8 a 9 de novembro: Táuridas do Norte
- 16 a 17 de novembro: Leônidas
- 12 a 13 de dezembro: Geminídeos
- 21 a 22 de dezembro: Úrsidas




