A divisão da herança de Mário Jorge Lobo Zagallo, que faleceu em janeiro de 2024, no Rio de Janeiro, tem gerado polêmica entre seus herdeiros. Conforme o testamento revelado, 62,5% dos bens foram destinados ao filho mais novo, Mário César.
Os outros três filhos, Paulo Jorge, Maria Emília e Maria Cristina, receberam 12,5% cada um. A herança, estimada em 14 milhões de reais, inclui propriedades no exterior.
A partir da morte da esposa de Zagallo, Alcina de Castro Zagallo, surgiram desavenças familiares, influenciando a decisão contida no testamento de 2016, que ainda é contestada pelos herdeiros.
Disputa na Justiça
No Brasil, é legalmente permitido que o testador divida a parte disponível de seu patrimônio como desejar, desde que a legítima, que corresponde a 50% dos bens, seja dividida igualmente entre os herdeiros necessários.
No caso de Zagallo, essa divisão ocorreu conforme a lei, mas o descontentamento dos familiares cresceu. Alegações de que Mário César teria obtido benefícios injustos exacerbaram as tensões entre os irmãos, embora não haja comprovação factual de tais manipulações.
Casos como o de Zagallo geralmente agravam-se na justiça, exigindo provas concretas das alegações de atos impróprios na gestão do patrimônio. Disputas familiares por herança, como esta, podem se estender por anos, dependendo da complexidade e dos argumentos apresentados pelas partes envolvidas.




