Fevereiro já começou com uma notícia preocupante para os brasileiros: o aumento no preço dos combustíveis. A Petrobras fez um reajuste no preço do diesel e aumentou o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Com essas mudanças, já começaram os rumores de uma possível greve de caminhoneiros.
A categoria dos caminhoneiros, uma das mais afetadas pelo aumento no preço do combustível, já articula reuniões para debater o tema. Segundo o Folha de Curitiba, lideranças nacionais dos transportados autônomos de cargas estão com encontro marcado para o próximo sábado (8), em Porto de Santos, São Paulo. Mas isso quer dizer necessariamente que teremos uma greve?
Pode ser que sim, mas não temos como dar certeza de nada por enquanto. De acordo com o Transmissão Política, lideranças do setor afirmam, que se não houver um diálogo com as autoridades, uma paralisação pode ser inevitável.
Relembre a greve nacional dos caminhoneiros de 2018
Não seria a primeira vez da categoria se mobilizando para pressionar o governo. Lá em 2018, durante o governo Temer, o setor realizou a maior mobilização do setor de transporte de cargas da história do Brasil, com dez dias de duração. Além de paralisar as atividades, vários caminhoneiros se juntaram para bloquear rodovias. A greve paralisou vários setores da economia e gerou desabastecimento por todo o país.
A classe exigia que o governo e a Petrobras reduzissem a zero a carga tributária sobre o diesel. O aumento de preços, que vinha acontecendo quase diariamente, era parte de uma nova política da empresa para acompanhar o mercado internacional.
A paralisação terminou com acordos entre o governo e lideranças da categoria, e com a entrada do Exército brasileiro para desbloquear vias e garantir o abastecimento a vários setores. “A greve acabou após o Congresso aprovar uma tabela com valores mínimos para o frete de cargas no país e reduzir o preço do diesel em R$ 0,46 a partir de julho de 2018”, explica a BBC.