A partir de 20 de novembro de 2025, todos os aposentados, pensionistas e beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas) do INSS deverão realizar o cadastro biométrico. Esta nova regra, implementada pelo Ministério da Gestão e da Inovação, visa reforçar a segurança nos pagamentos e evitar fraudes.
Com a data se aproximando, o governo espera que milhões de beneficiários em todo o país realizem o cadastramento, que pode ser feito presencialmente ou online.
O procedimento oferece algumas alternativas para os beneficiários. Eles poderão optar por realizar o cadastro através dos aplicativos Meu INSS ou Gov.br usando a câmera do celular para validar a identidade. Caso prefiram, também há a opção de comparecimento presencial em uma agência do INSS ou no banco onde recebem o benefício. Este sistema foi pensado para ser flexível, oferecendo várias opções para facilitar o processo.
Como funcionará a integração de dados
Para agilizar a transição, muitos beneficiários não precisarão cadastrar novamente suas informações biométricas. O governo fará uma integração das bases de dados biométricas existentes, abrangendo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a Polícia Federal e os Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans).
Aqueles que já registraram sua biometria ao obter documentos como CNH, título de eleitor ou a nova carteira de identidade nacional (CIN) terão seus dados reconhecidos automaticamente, diminuindo a burocracia para os usuários.
Implicações para não cumpridores
Durante este período de adaptação, o INSS assegurou que nenhum benefício será bloqueado de forma imediata. No entanto, é crucial que os beneficiários convocados realizem o procedimento dentro do prazo estipulado, sob risco de suspensão temporária dos pagamentos.
Essa suspensão destina-se a ressaltar a importância do cumprimento das novas diretrizes.
O INSS relembra a todos que não envia links nem solicita dados bancários por telefone. Toda comunicação oficial ocorre através dos canais Gov.br, Meu INSS ou por correspondências físicas.




