O Banco Central do Brasil manteve a taxa Selic em 15% ao ano, um dos patamares mais elevados nos últimos anos. Esse movimento impactou a cotação do dólar, que terminou esta quinta-feira (6) sendo comercializado a R$ 5,3493.
A decisão é reflexo de uma estratégia para controlar a inflação, mas também está vinculada ao cenário internacional, onde a moeda americana perdeu força frente a outras divisas de países emergentes.
Investidores observam a diferença de juros
A atual diferença entre as taxas de juros brasileiras e americanas está atraindo a atenção dos investidores estrangeiros. A Selic em níveis elevados faz com que o Brasil se torne mais atrativo para aqueles em busca de retornos superiores em relação a outros mercados.
Esse influxo de capital estrangeiro pressiona a cotação do dólar para baixo, resultando na valorização do real.
Efeitos no mercado doméstico
Com o fortalecimento do real frente ao dólar, os custos de importação para produtos dolarizados como alimentos e combustíveis diminuem, contribuindo para uma redução na inflação. No entanto, a manutenção de juros elevados representa um desafio para o crescimento do consumo interno.
Com o crédito ficando mais caro, as possibilidades de financiamento se tornam limitadas, prejudicando o potencial de expansão econômica no mercado doméstico.




