Se eu te perguntasse qual a franquia que vende café de maior sucesso, você provavelmente pensaria logo no Starbucks. Porém, apesar da marca ser muito conhecida, ela não anda muito bem das pernas. Em janeiro, o CEO da rede de cafeterias, Brian Niccol, anunciou que a empresa terá uma onda de demissões até março.
Por enquanto, a empresa não divulgou muitos detalhes das demissões, mas, segundo a Forbes, os cortes não irão afetar as equipes das lojas nem os investimentos em horas de trabalho.
Niccol assumiu o cargo de CEO da Starbucks há quatro meses. Anteriormente, ele trabalhava em um alto cargo na Chipotle Mexican Grill, outra franquia dos Estados Unidos. O novo CEO está apostando em um plano de reestruturação para a empresa. “Nossa estrutura e tamanho podem nos tornar mais lentos, com camadas demais, gestores de pequenas equipes e funções focadas principalmente em coordenar o trabalho”, declarou o executivo em comunicado.
A Starbucks ainda anunciou que vai cortar cerca de 30% do cardápio nos próximos meses e vai fazer reformas das suas lojas nos EUA, com a implementação de assentos mais confortáveis, inclusão de canecas de cerâmica e um balcão de condimentos para café. A empresa também promete que o tempo de espera será de menos de quatro minutos.
Starbucks está em crise?
Mais ou menos. A empresa teve sim alguns resultados ruins. Por exemplo, a empresa registrou sua quarta queda consecutiva nas vendas no primeiro trimestre de 2025 e teve uma retração de 6% nas lojas dos EUA que foram abertas há pelo menos um ano. Ainda assim, segundo a Forbes, a Starbucks foi a segunda rede de “fast food” mais valiosa de 2024. Ela teve um valor de marca de US$ 69 bilhões no ano passado e um valor de mercado de US$ 110 bilhões, segundo ações consultadas em dezembro de 2024.