A Justiça do Rio de Janeiro está diante de um cenário decisivo. Bradesco e Itaú, grandes credores da Oi, recorreram à segunda instância para suspender a falência da operadora de telecomunicações. As informações são do Estadão.
A falência foi decretada por causa da incapacidade de honrar dívidas que chegam a R$ 60 bilhões, desde que a Oi pediu recuperação judicial em 2016. O objetivo dos bancos é nomear um novo gestor e retomar o plano de recuperação judicial, visando minimizar os impactos negativos aos credores e à sociedade.
Os bancos argumentam que a quebra da Oi poderia gerar prejuízos não só financeiros, mas também ao público, devido à relevância dos serviços fornecidos pela operadora. A Justiça constatou a inviabilidade financeira da Oi, mas os credores enxergam uma oportunidade para um manejo de crise que poderia preservar o valor dos ativos. A reestruturação poderia evitar a liquidação, potencialmente dramática, dos bens da companhia.
Desafios da recuperação judicial
Bradesco e Itaú sustentam que a manutenção da recuperação judicial é o caminho mais eficiente para garantir os pagamentos aos credores. Há uma preocupação de que a falência possa atrasar ou inviabilizar totalmente a recuperação dos créditos.
Além destas, outras instituições financeiras também estão envolvidas como credoras, embora não tenham apresentado pedidos específicos na Justiça.
Além do Bradesco e Itaú, o Banco do Brasil, Caixa e Santander também figuram como credores, buscando recuperar seus créditos. A recuperação judicial é vista como uma chance para reestruturar a empresa e seguir prestando serviços, enquanto reorganiza dívidas e ativos.



