Mix Conteúdos Digitais
  • Início
  • Últimas Notícias
  • Contato
  • PUBLICIDADE LEGAL
Mix Conteúdos Digitais
Sem resultados
Ver todos os resultados
Mix Conteúdos Digitais
Sem resultados
Ver todos os resultados

Cientistas pedem que nos preparemos para evento no espaço que não acontece há quase 5.000 anos

Por Pedro Silvini
27/12/2025
Em Geral
0
Lua Satélite Terra

(Reprodução/Nasa)

O fim de 2032 pode marcar um acontecimento astronômico que não ocorre há quase cinco milênios. Novos cálculos sobre a trajetória do asteroide 2024 YR4, descoberto em dezembro de 2024, mostram que a rocha espacial de 53 a 67 metros tem agora uma chance de 4,3% de colidir com a Lua — um risco considerado significativo na astronomia. Caso o impacto aconteça, o evento poderá ejetar toneladas de detritos no espaço e produzir na Terra uma chuva de meteoros muito mais intensa do que qualquer fenômeno anual conhecido.

Inicialmente, o 2024 YR4 deixou astrônomos em alerta por causa da possibilidade, ainda que pequena, de atingir a Terra. Em diferentes revisões da órbita, o risco chegou a 3,1%, mas em fevereiro de 2025 foi praticamente descartado: atualmente, a probabilidade de impacto no nosso planeta é de apenas 0,004%.

A surpresa veio nas projeções envolvendo a Lua. A NASA informou que, em 22 de dezembro de 2032, o asteroide passará a apenas 10 mil quilômetros do satélite natural — uma distância extremamente pequena em escalas orbitais. Com isso, o risco de colisão subiu para uma chance em 34.

O que acontece se o asteroide atingir a Lua?

De acordo com estudos recentes, uma colisão teria efeitos históricos. Pesquisas lideradas por especialistas em dinâmica orbital estimam que o impacto liberaria energia equivalente a 6,5 megatons de TNT, capaz de abrir uma cratera de 1 quilômetro no solo lunar.

Embora o impacto não represente risco para a órbita da Lua ou para a Terra, o choque levantaria uma quantidade colossal de material. Esses fragmentos seriam lançados ao espaço e, em parte, seriam atraídos pelo campo gravitacional terrestre.

O resultado?
Uma chuva de meteoros extremamente intensa, possivelmente a maior já registrada pela humanidade moderna, visível a olho nu e comparável a eventos que só ocorreram há milhares de anos.

Richard Moissl, chefe da Agência Espacial Europeia (ESA), afirmou que o fenômeno seria “claramente visível da Terra” e que até novos meteoritos lunares poderiam cair aqui, sem riscos significativos.

O que os cientistas farão até lá?

Nesta fase, o asteroide ainda está longe demais para observações precisas com telescópios. A expectativa é que ele se torne visível em 2028, quando será possível refinar o modelo orbital, estudar sua composição e simular cenários de impacto com mais precisão.

NASA, ESA e observatórios do mundo inteiro seguem monitorando o 2024 YR4 — também apelidado de “matador de cidades”, já que um asteroide desse porte poderia causar grande destruição caso atingisse uma área habitada da Terra.

Caso o impacto se confirme, será um evento científico único: a chance de observar em tempo real a formação de uma nova cratera lunar e os efeitos diretos em nosso céu — algo que, segundo estimativas de astrônomos, não acontece nessa escala há cerca de 5.000 anos.

Enquanto isso, cientistas recomendam atenção às atualizações, já que pequenos ajustes nas medições podem mudar o cenário. 

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

Confira!

Lua Satélite Terra

Cientistas pedem que nos preparemos para evento no espaço que não acontece há quase 5.000 anos

27/12/2025
relógio meia-noite

A estranha mudança que o cérebro humano sofre depois da meia-noite, segundo a ciência

27/12/2025
pessoa comendo

O que significa quando uma pessoa levanta da mesa rápido depois de comer, segundo a psicologia

27/12/2025
  • Contato

Diário do Comércio | Mix

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Contato

Diário do Comércio | Mix