A descoberta do câncer de próstata em mulheres trans é um tema crucial, destacou em 2023 quando Laerte Coutinho, uma cartunista de 72 anos, foi diagnosticada com câncer de próstata, após exames. Mesmo identificando-se como mulher, Laerte tem uma próstata, um órgão que, embora muitas vezes esquecido nas discussões de saúde trans, está presente e pode ser suscetível a doenças.
Recentemente, ela passou pela prostatectomia radical por laparoscopia para tratar a doença. Esta intervenção destaca a necessidade urgente de exames regulares, como o PSA, para detecção precoce. A falta de conscientização pode levar a diagnósticos tardios.
Importância da próstata na saúde das mulheres trans
Mulheres trans, devido à fisiologia, permanecem em risco de desenvolver câncer de próstata. O tipo de transição afeta esse risco. Tratamentos hormonais podem reduzir, mas não eliminar o risco.
Laerte, ao não iniciar terapia hormonal ou cirurgia de redesignação genital, enfrenta um risco que permanece semelhante ao dos homens cisgêneros.
Esse cenário reflete a falta de informação e preconceito, o que leva muitas a negligenciar o cuidado com a próstata. O rastreamento é fundamental a partir dos 50 anos, ou antes, em presença de fatores de risco, como histórico familiar.
Exames preventivos
No contexto da saúde trans, a atenção à próstata é frequentemente subestimada. Exames regulares, como PSA, são essenciais para detectar anomalias precocemente.
A população trans necessita de campanhas informativas e serviços médicos inclusivos que priorizem a saúde da próstata sem discriminação.




