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O cemitério dos famosos no Brasil: Santos Dumont, Cazuza e 9 ex-presidentes da República estão enterrados lá

Por Pedro Silvini
28/12/2025
Em Geral
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Cemitério

(Reprodução/Getty Images)

Um dos cemitérios mais antigos do Rio de Janeiro, o São João Batista, em Botafogo, consolidou-se ao longo de mais de 170 anos como a principal “última morada” de grandes nomes da história brasileira. O local, inaugurado em 4 de dezembro de 1852, começou a receber sepultamentos durante uma epidemia de febre amarela e, desde então, tornou-se um verdadeiro arquivo a céu aberto da memória nacional.

O primeiro enterro registrado foi o de Rosaura, uma menina de menos de quatro anos. Em poucos anos, mais de 400 vítimas da doença também seriam sepultadas ali. Depois, o espaço projetado pelo arquiteto Francisco Joaquim Béthencourt da Silva passou a acolher restos mortais vindos de outros cemitérios destruídos ou desativados — movimento que ajudou a reforçar sua fama como necrópole de personalidades marcantes.

Além de receber, ao longo do tempo, figuras ilustres como José de Alencar, Cândido Portinari, Carmen Miranda, Santos Dumont, Vinícius de Moraes, Chacrinha, Clara Nunes e Cazuza, o São João Batista abriga:

  • As criptas da Academia Brasileira de Letras;
  • Túmulos de brasileiros mortos na Primeira Guerra Mundial;
  • Os jazigos de aviadores e marinheiros envolvidos em episódios históricos, como a Revolução de 1924;
  • Monumentos escultóricos de artistas como Bernardelli e Humberto Cozzo.

Em 2015, o cemitério tornou-se o primeiro da América Latina com mapeamento virtual no Google Street View, facilitando visitas e pesquisas.

Nove ex-presidentes da República

Por ter sido a capital federal até 1960, o Rio de Janeiro concentrou sepultamentos de chefes de Estado. No São João Batista estão enterrados nove ex-presidentes, entre eles:

  • Artur Bernardes
  • Floriano Peixoto
  • Nilo Peçanha
  • Eurico Gaspar Dutra
  • Emílio Garrastazu Médici
  • Artur da Costa e Silva
  • José Linhares
  • Carlos Luz

A presença dessas figuras reforça o peso histórico e simbólico da necrópole.

O mistério envolvendo Juscelino Kubitschek

Entre as histórias curiosas associadas ao lugar está a dúvida sobre o destino do corpo de Juscelino Kubitschek. Oficialmente, o ex-presidente está no Memorial JK, em Brasília. Mas a coincidência de caixões idênticos no velório — ele e seu motorista, Geraldo Ribeiro, morto no mesmo acidente em 1976 — alimenta uma teoria que afirma que o corpo do político teria sido enterrado, por engano, no São João Batista. A versão permanece como lenda urbana, mas nunca deixou de intrigar historiadores e visitantes.

Um museu a céu aberto

Com 183 mil m² e mais de 65 mil sepultados, o São João Batista funciona também como espaço de arte e história. Guias especializados destacam obras raras, esculturas, mausoléus e túmulos célebres que, juntos, ajudam a contar boa parte da trajetória política, cultural e social do país.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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