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Fundador do Pix deixa o Brasil para criar o “Pix internacional” nos EUA

Por Pedro Silvini
18/11/2025
Em Geral
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Plataforma PIX

Pagamento instantâneos (Reprodução/Bruno Peres/Agência Brasil)

Depois de mais de duas décadas no Banco Central, Carlos Eduardo Brandt, um dos principais responsáveis pela criação do Pix, deixou o cargo — e o país. Há três meses, mudou-se de Brasília para Washington, onde assumiu uma posição no Fundo Monetário Internacional (FMI) na área de pagamentos e infraestrutura de mercados.

A mudança encerra uma trajetória marcada por tradição familiar — pai e avô também foram servidores do BC — e por uma passagem de destaque no sistema financeiro brasileiro. Em 2021, Brandt figurou na lista da Bloomberg das 50 pessoas que moldaram os negócios globais, quando o Pix completava um ano e já havia dobrado o número de usuários.

Hoje, o sistema se consolidou como referência internacional: são 161,7 milhões de pessoas físicas, 16,3 milhões de empresas, R$ 85 trilhões movimentados em cinco anos e uso por 93% da população adulta. Só neste ano, as transações já somam R$ 28 trilhões até outubro.

No FMI, missão global: simplificar pagamentos internacionais

No novo cargo, Brandt trabalha em projetos que tentam resolver um dos maiores gargalos do sistema financeiro mundial: as transferências internacionais, ainda caras e lentas devido a diferenças regulatórias e padrões técnicos.

Entre as iniciativas acompanhadas por ele estão:

  • Projeto financeiro da SADC, bloco de 16 países da África Austral.
  • Nexus, do Banco de Compensações Internacionais (BIS) — considerado uma espécie de “Pix internacional”. O sistema conecta redes nacionais de pagamentos instantâneos e está sendo implementado em Índia, Malásia, Filipinas, Singapura e Tailândia.

Segundo Brandt, o novo desafio é usar a experiência brasileira para ajudar outros países:
“Poder contribuir em escala global”, disse à Folha.

O avanço tecnológico inclui também as moedas digitais de bancos centrais (CBDCs), testadas em dezenas de países. A expectativa é reduzir o custo de remessas internacionais, hoje em média de 6,5%. Como destacou o diretor do FMI Tobias Adrian, parte dos US$ 45 bilhões pagos em taxas poderia retornar ao bolso das famílias mais pobres.

O modelo brasileiro como contraponto ao domínio das big techs

Um dos pontos de interesse global é a diferença entre o Pix e sistemas como o da Índia, onde empresas privadas operam parte relevante das transações digitais. No Brasil, o Banco Central desenvolveu e administra o Pix — uma decisão estratégica que, segundo Brandt, garante concorrência e inclusão financeira.

A plataforma completa cinco anos como principal método de pagamento do país. Só em 2024, foram R$ 26,4 trilhões em transações, o equivalente a quase duas vezes o PIB brasileiro.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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