A Nigéria está oficialmente fora da Copa do Mundo de 2026 — e a eliminação veio acompanhada de uma acusação inusitada. Após perder por 4 a 3 nos pênaltis para a República Democrática do Congo (RD Congo), o técnico Éric Chelle afirmou que membros da equipe adversária teriam realizado um “ritual” durante a disputa.
A partida decisiva terminou empatada em 1 a 1 no tempo normal, com gols de Frank Onyeka, pela Nigéria, e Meschack Elia, pela RD Congo. Na disputa final, o goleiro Timothy Fayulu brilhou ao defender duas cobranças e garantir a classificação congolesa.
Em entrevista após o jogo, Chelle disse ter visto um integrante da comissão da RD Congo “jogar um líquido” em direção ao gol antes das cobranças.
“Durante toda a decisão por pênaltis, o pessoal do Congo fez algum tipo de voodoo. Toda vez. Foi por isso que fiquei nervoso”, declarou o treinador, gesticulando com o braço, mas sem detalhar exatamente o que viu.
A fala gerou repercussão imediata nas redes sociais e na imprensa africana. A Federação Nigeriana de Futebol divulgou uma nota oficial pedindo desculpas à torcida e ao presidente do país pela eliminação, descrita como “um momento de profunda tristeza”.
Fracasso histórico
Com o resultado, a Nigéria — uma das seleções mais tradicionais do continente — fica fora de uma Copa do Mundo pela segunda edição consecutiva. Desde 2006, isso só havia ocorrido uma vez.
RD Congo segue na disputa
A equipe congolesa, que ocupa posição bem abaixo da Nigéria no ranking da FIFA, agora avança para o play-off intercontinental, última etapa antes do Mundial.




