O incêndio ocorrido na Zona Azul da COP30, em Belém, Pará, nesta quinta-feira, dia 20 de novembro, levantou preocupações significativas sobre a segurança do evento. O fogo começou por volta das 14h no Pavilhão da Comunidade da África Oriental, interrompendo as atividades do dia.
De acordo com o Ministério da Saúde, 21 pessoas precisaram de assistência médica, sendo 19 por inalação de fumaça e 2 por crises de ansiedade. Investigadores apontam que a causa foi uma sobrecarga em uma régua de tomadas. O incêndio já é considerado um dos maiores do país em relevância.

Fogo e questões de segurança
A rápida propagação das chamas e a presença de dezenas de participantes evidenciam falhas na infraestrutura do evento. Antes do início da COP30, a ONU já expressava preocupações com a estrutura em Belém, destacando problemas como exposição a riscos elétricos, alagamentos e questões de refrigeração.
As equipes de segurança atuaram prontamente, controlando o fogo em seis minutos. A evacuação da área foi coordenada eficientemente, orientando os presentes em diferentes idiomas. Apesar da rápida resposta, o incêndio causou um buraco nas placas do teto do pavilhão, aumentando as preocupações sobre a adequação das instalações para sediar um evento dessa magnitude.
Repercussão
Com a continuidade da conferência, que deverá seguir conforme o programado, as autoridades estão revisando os procedimentos de segurança para prevenir novos incidentes.
A vigilância permanece elevada, com expectativas de que as mudanças necessárias assegurarão um encerramento tranquilo e seguro do evento. A COP30 segue até esta sexta-feira, dia 21.




