Na semana passada, o Banco Central determinou a liquidação extrajudicial do Banco Master. Essa medida acontece quando o BC encerra as atividades de um banco que não tem mais como operar. Além disso, o CEO do Master, Daniel Vorcaro, foi preso. Como o Rioprevidência tinha um fundo ligado à instituição, muitos aposentados do estado do Rio de Janeiro se preocuparam se os acontecimentos iriam afetar seus pagamentos.
Mas calma: em nota oficial divulgada no ano passado, o Rioprevidência afirmou que o “pagamento dos aposentados não está comprometido”. O instituto, responsável pelo pagamento de servidores estaduais aposentados, vai receber R$ 560 milhões de um fundo ligado ao Master. No total, o órgão tinha cerca de R$ 960 milhões aplicados na instituição financeira.
Segundo o g1, o Rioprevidência tem três fundos de investimento administrados pelo Master e, antes do Banco Central intervir, decidiu encerrar um desses fundos para pagar seus aposentados e pensionistas. Além disso, para finalizar os pagamentos de 2025, a Secretaria Estadual de Fazenda vai repassar R$ 1,1 bilhão ao Rioprevidência.
Por que o Banco Master foi encerrado?
O Banco Central colocou o Master sob “administração especial temporária” por 120 dias e decretou sua liquidação extrajudicial. Em ofício assinado pelo presidente do BC, Gabriel Galípolo, a decisão se justifica por “razão do comprometimento da situação econômico-financeira da instituição, com deterioração da situação de liquidez, bem como por infringência às normas que disciplinam a atividade bancária e inobservância das determinações do Banco Central do Brasil”.
De acordo com o g1, o Master já vinha enfrentando risco de falência por causa do “alto custo de captação e a investimentos considerados arriscados”. A instituição era conhecida por investir em empresas em dificuldade e por comprar precatórios.




