Na casa da mãe da redatora, já se tornou quase uma tradição de fim de ano assistir pelo menos uns três filmes de Natal da Netflix – quanto mais bregas os títulos e cartazes, maior a chance da gente dar play. E, como você já deve imaginar, muitos desses filmes acabam tendo uma qualidade mais do que questionável…
Débora Lima, do Notícias da TV, detonou um dos lançamentos de destaque dessa temporada natalina no streaming: o filme Um Natal Ex-pecial. Entre tantos outros lançamentos, a produção chama a atenção por contar com Alicia Silverstone, a eterna Cher de As Patricinhas de Beverly Hills (1995), como protagonista.
Na trama, Alicia internet Kate, uma mulher recém-divorciada que tenta passar um último Natal perfeito com a família antes de vender a casa. Mas a história se complica quando o seu ex-marido Everett (Oliver Hudson) aparece de surpresa. E o pior: com uma namorada linda, jovem e bem-sucedida a tiracolo.
Jornalista detona filme de Natal da Netflix
ATENÇÃO: spoilers a seguir.
Esses filmes de Natal da vermelhinha nunca são muito elogiados pela crítica, mas o que chama atenção nesse caso é o motivo pelo qual a jornalista do Notícias da TV detona o longa. Ela afirmou que o filme parece mais um “terror” por mostra a protagonista de Silverstone abrindo mão da própria carreira não uma, mas duas vezes, pela felicidade do marido, algo que, segundo a jornalista, “já não condiz com os avanços feministas do mundo de hoje.”
O filme começa mostrando como Kate abriu mão do seu sonho de ser arquiteta em uma cidade grande para ficar na cidadezinha (que ela detesta) com o marido e a família. Eles se divorciaram e ela quer mudar isso, retomando a carreira em Boston e vendendo a casa, mas ela é vista como egoísta por isso. Ao final da trama, ela retoma o casamento (sim, com o homem que levou a namorada nova para passar Natal com a família pouco depois do divórcio) e continua na cidadezinha… final feliz?
“Mas fica um gostinho amargo ao ver mais uma mulher desistindo de seus objetivos por um marido que não a priorizou em tantos anos. Se era para juntar o casal novamente, será que não poderia ser ele a ceder pelo menos dessa vez?”, conclui a jornalista do Notícias da TV.




