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Avião desaparecido desde 2014, com 239 pessoas a bordo, voltará a ser procurado

Por Pedro Silvini
03/12/2025
Em Geral
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Avião Malaysia

As buscas pelos destroços do voo MH370, da Malaysia Airlines, serão retomadas no dia 30 de dezembro, segundo anunciou nesta quarta-feira (3) o Ministério dos Transportes da Malásia. O avião desapareceu em 8 de março de 2014 com 239 pessoas a bordo enquanto seguia de Kuala Lumpur para Pequim, no episódio que se tornou um dos maiores enigmas da história da aviação.

A nova operação terá duração prevista de 55 dias e será conduzida pela empresa de exploração submarina Ocean Infinity, que atuará novamente sob o acordo de “no find, no fee” — ou seja, só receberá pagamento caso encontre os destroços. O valor previsto é de US$ 70 milhões, conforme informou anteriormente o ministro dos Transportes, Loke Siew Fook.

Em comunicado, o ministério afirmou que o avanço da operação “reforça o compromisso da Malásia em oferecer respostas às famílias afetadas pela tragédia”.

Embarcação chinesa procurando vestígios do avião (Reprodução/Zhang Jiansong/REX)

Maior busca da aviação volta a ser reaberta

O desaparecimento do Boeing 777 mobilizou, entre 2014 e 2017, uma operação multinacional que envolveu 60 navios, 50 aeronaves e 26 países. Em 2018, a Ocean Infinity realizou nova busca, que durou três meses, mas também sem resultados.

A retomada atual mira regiões onde há maior probabilidade de localizar o avião, embora os pontos exatos não tenham sido divulgados. As buscas haviam começado discretamente em março de 2025, mas foram suspensas devido ao mau tempo.

O voo MH370 perdeu contato com o controle aéreo menos de uma hora após a decolagem. Dados de radar indicam que a aeronave desviou radicalmente de sua rota antes de desaparecer sobre o oceano Índico. Uma investigação concluída em 2018 apontou a “manipulação intencional dos controles”, mas não conseguiu determinar quem a realizou ou por quê. “A resposta só poderá ser conclusiva se o destroço for encontrado”, afirmaram os investigadores na época.

Famílias voltam a ter esperança

A notícia traz a tona a expectativa de parentes das vítimas, que há anos defendem a continuidade das buscas.

“Nunca deixamos de desejar respostas, e saber que a busca continuará traz algum conforto”, declarou Danica Weeks, australiana que perdeu o marido, Paul, no voo. “Espero que esta nova fase nos traga a clareza e a paz que procuramos desde 8 de março de 2014.”

O Ministério das Relações Exteriores da Austrália afirmou apoiar “todos os esforços práticos para localizar o MH370” e expressou o desejo de que a nova busca “traga encerramento às famílias que há tanto tempo sofrem”.

A China, país com o maior número de passageiros a bordo, também se manifestou. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, disse que Pequim “aprecia os esforços feitos pelo governo malaio”.

Para Jiang Hui, cuja mãe estava no voo, a nova tentativa é mais que necessária: “Minha família acolhe a continuidade da busca pela Malásia e pela Ocean Infinity”.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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