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Ano mais quente da história foi confirmado, segundo relatório internacional

Por Pedro Silvini
07/12/2025
Em Geral
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Calor

(Reprodução/IStock)

O ano de 2024 foi oficialmente o mais quente já registrado no planeta, segundo novos dados divulgados pela agência europeia Copernicus e consolidados pela Organização Meteorológica Mundial (OMM).

A temperatura média global ficou 1,55°C acima da média entre 1850 e 1900 — período usado como referência pré-industrial — ultrapassando pela primeira vez, em um ano completo, o limite simbólico de 1,5°C do Acordo de Paris.

A marca supera o recorde anterior, de 2023, e coloca o mundo em um ponto crítico da crise climática, de acordo com a OMM.

Primeira violação anual do limite de 1,5°C

A análise, baseada em seis bancos de dados internacionais — incluindo NASA, NOAA, Met Office britânico e Berkeley Earth — apontou que o planeta atravessou uma década inteira de recordes consecutivos. “Estamos diante de uma série de dez anos seguidos de calor sem precedentes”, afirmou Celeste Saulo, secretária-geral da OMM.

Segundo ela, porém, um único ano acima dos 1,5°C não significa que o mundo já falhou nas metas do Acordo de Paris, que são avaliadas por médias de longo prazo.

“Cada fração de grau importa. A cada aumento, os impactos sobre vidas, economias e ecossistemas se intensificam”, destacou Saulo.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, reforçou o alerta:

“O aquecimento global é um fato frio e duro. Um ano acima dos 1,5°C não encerra o objetivo — mas exige ação imediata. Ainda há tempo para evitar o pior, mas os líderes precisam agir agora.”

Oceanos atingem recorde histórico de calor

Um estudo complementar publicado na revista Advances in Atmospheric Sciences revelou que os oceanos foram determinantes para o recorde de 2024. Eles registraram o maior nível de aquecimento já medido, tanto na superfície quanto nos 2.000 metros de profundidade.

Responsáveis por absorver cerca de 90% do excesso de calor causado pelos gases de efeito estufa, os oceanos acumularam, somente entre 2023 e 2024, 16 zettajoules de energia — o equivalente a 140 vezes toda a eletricidade gerada no mundo em 2023.

O estudo foi liderado pelo professor Lijing Cheng, do Instituto de Física Atmosférica da Academia Chinesa de Ciências, com participação de 54 cientistas de sete países.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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