Recentemente, um telescópio localizado nos Andes chilenos conseguiu capturar pela primeira vez uma das imagens espaciais mais impressionantes da história: uma “borboleta cósmica”. O telescópio Gemini Sul, instalado no alto do Cerro Pachón, registrou em detalhes a Nebulosa da Borboleta. O registro impressionante foi divulgado no final de novembro, marcando os 25 anos da primeira imagem capturada pelo observatório.
De acordo com a Superinteressante, a Nebulosa da Borboleta é uma estrutura de gás em expansão que fica ente 2,5 e 3,8 mil anos-luz da Terra, próxima à constelação de Escorpião. O seu nome “oficial” é NGC 6302, mas ela ganhou o “apelido” de Nebulosa da Borboleta por causa do seu formato que realmente lembra as asas do inseto, como você pode observar pela imagem abaixo:

O que é a Nebulosa da Borboleta?
Antes de explicar isso, vamos entender o que são nebulosas. De acordo com o Brasil Escola, elas são nuvens formadas por poeira cósmica, hélio, hidrogênio e outros gases ionizados a partir de estrelas que já “morreram”. Elas apresentam formatos irregulares e podem ter centenas de anos-luz de expansão. Várias nebulosas já ganharam nomes de animais por causa dos seus formatos inusitados. Alguns exemplos famosos são a Nebulosa do Caranguejo, a Nebulosa Cabeça de Cavalo, a Nebulosa da Águia e a Nebulosa Olho de Gato.
No centro da Nebulosa da Borboleta tem uma anã branca extremamente quente, o núcleo que sobrou da estrela original que deu origem à esse fenômeno. “Essa anã branca concentra cerca de dois terços da massa solar em um corpo do tamanho aproximado da Terra. Em 2009, a câmera Wide Field Camera 3 do telescópio espacial Hubble conseguiu identificá-la de forma clara dentro da nebulosa”, explica a Super.




