As canetas emagrecedoras, como o Ozempic e o Mounjaro, são a febre do momento quando o assunto é emagrecimento e a Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa) tomou uma decisão recentemente importante em relação a elas. A agência decidiu acelerar a análise de registro de 20 canetas à base de liraglutida (como a brasileira Olire) e a semaglutida (do Ozempic e do Wegovy).
Ainda este ano, a agência deve tomar uma decisão sobre as solicitações de registro do EMS, Megalabs e Momenta. No ano que vem, a Anvisa deve avaliar mais 14 canetas emagrecedoras e, em 2027, mais três.
Por que a Anvisa tomou essa decisão em relação às canetas emagrecedoras?
O Ministério da Saúde pediu que a Anvisa tomasse essa decisão para tentar ampliar a produção local dessas canetas, reduzindo a dependência de medicamentos importados, o que também pode ajudar a diminuir o preço deles, tornando-os mais acessíveis. Segundo o Terra Brasil Notícias, a pasta também considera incluir esses medicamentos análogos de GLP-1* no Sistema Único de Saúde como uma opção de tratamento para a obesidade, apesar de análises iniciais ainda irem contra essa incorporação por causa do alto custo desses medicamentos.
*O GLP-1 é um hormônio produzido naturalmente no nosso organismo e que está ligado ao controle da glicose e da saciedade. Medicamentos como o Ozempic ajudam a incentivar a produção desse hormônio no organismo, ajudando a diminuir o apetite.
Outro exemplo de como o governo está tentando fortalecer a produção local desse tipo de medicamento é a parceria entre a EMS e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para transferir tecnologia de produção das canetas à fundação.




