Quem acompanhava o universo de Fórmula 1 na época de “Ayrton Senna do Brasil!”, provavelmente se lembra do boné azul onipresente do piloto, que levava a marca do Banco Nacional. Mas o que aconteceu com esse banco? Ele ainda existe? Trocou de nome? Continue lendo que nós vamos te contar.
Fundado em 1944, em Minas Gerais, o Banco Nacional começou como Banco Nacional de Minas Gerais. Com a expansão do banco, em 1972, eles mudaram de nome e aderiram ao famoso nome de Banco Nacional.
Em 1984, eles firmaram a parceria com o piloto, que tinha começado a competir pela Fórmula 1. Aliás, segundo o InfoMoney, a diretoria do banco estava insegura em apostar em um iniciante. Como nós já sabemos, a aposta compensou e a parceria de Senna com o banco continuou até a sua morte, em 1994, mesmo com ele tendo recebido propostas de outras financeiras.
O boné azul do Banco Nacional acabou se tornando icônico por causa do piloto e é um item procurado até hoje por fãs de Senna.
O que aconteceu com o Banco Nacional?
No final dos anos 90 e começo dos 90, a instituição começou a passar por problemas, além de ter sido acusada de adotar uma “contabilidade fictícia” para tentar maquiar os problemas da empresa. Em 1995, o Banco Central decide intervir, afastando os gestores do Banco Nacional. “Em auditoria, a autarquia monetária identificou 652 contas fictícias com saldo cinco vezes maior do que o valor do patrimônio líquido do banco”, explica o InfoMoney.
Em 1996, o BC decretou e realizou a liquidação extrajudicial do Banco Nacional. E esse foi o fim da instituição. Dividido em dois, o banco teve uma parte vendida para o Unibanco.
Em 1997, 33 pessoas da administração do banco foram acusadas de fraude, uma delas o controlador Marcos Magalhães Pinto, herdeiro da família que tinha fundado o banco.