Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil, propôs reduzir a jornada de trabalho para aumentar a geração de empregos formais e melhorar as condições laborais para os brasileiros. Em 8 de dezembro, ele enfatizou a necessidade de eleger deputados e senadores comprometidos com essa agenda para que a proposta avance no Congresso.
O objetivo é substituir a atual escala de trabalho 6×1, que oferece apenas um dia de descanso para cada seis dias trabalhados, por uma escala 5×2 com dois dias de folga semanal.
Propostas legislativas em debate
O projeto de redução da jornada é inspirado na PEC 8/2025, que sugere uma carga horária máxima de 36 horas semanais, em uma escala 4×3 (quatro dias de trabalho e três de descanso). Essa proposta contrasta com uma outra sugestão que prevê a implementação gradual de 40 horas semanais ainda sob a escala 6×1.
A PEC é defendida pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP) e inflama debates no Congresso, onde enfrenta resistência.
Em paralelo, o governo está intensificando uma campanha de conscientização nas redes sociais para destacar as vantagens da redução da jornada de trabalho. Com a aproximação das eleições de 2026, o tema se tornou uma prioridade estratégica para a mobilização popular.
Impactos na vida dos trabalhadores
A redução da jornada de trabalho promete mais tempo para atividades pessoais, como lazer e convivência familiar. Isso, além de potencialmente estimular a contratação de novos trabalhadores, pode resultar em melhor equilíbrio entre a vida profissional e pessoal.
As propostas enfrentam resistência de alguns setores produtivos que temem impactos econômicos significativos.
O apoio popular à redução da jornada é substancial. Pesquisa da Nexus, realizada em 2025, indica que 65% dos brasileiros são favoráveis à redução de 44 para 36 horas semanais. Essa opinião reflete uma percepção crescente de que a medida pode melhorar a qualidade de vida.




