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EUA preparam nova exigência para permitir a entrada de brasileiros no país

Por Pedro Silvini
11/12/2025
Em Geral
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Bandeira EUA

(Reprodução/Getty Images)

Uma nova proposta do governo dos Estados Unidos deve endurecer as regras de entrada no país e afetar diretamente turistas brasileiros que viajam sob isenção de visto. O Departamento de Segurança Interna (DHS) e a Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) publicaram no Federal Register — o Diário Oficial americano — um plano que obriga visitantes a fornecerem o histórico de redes sociais dos últimos cinco anos, além de novos dados pessoais considerados “sensíveis”.

A medida integra o processo de fortalecimento da segurança de fronteiras, política defendida pelo presidente Donald Trump, que voltou à Casa Branca neste ano.

“Queremos que as pessoas venham, mas com segurança. Queremos ter certeza de que não estamos deixando entrar as pessoas erradas”, afirmou Trump ao ser questionado sobre o impacto da proposta no fluxo de turistas.

O que muda para brasileiros e demais viajantes

A exigência vale para quem utiliza o ESTA (Electronic System for Travel Authorization), sistema eletrônico usado por cidadãos de 42 países que podem entrar nos EUA por até 90 dias sem visto — caso de várias nações europeias, Reino Unido, Japão, Austrália e Israel.

O Brasil ainda não faz parte do programa de isenção, mas a mudança interessa diretamente a brasileiros caso o país avance nas negociações para ingressar no ESTA, pauta que vem sendo discutida diplomaticamente.

Atualmente, o formulário já solicita dados como número de passaporte, data de nascimento e antecedentes criminais. Desde 2016, há um campo opcional para informar perfis de redes sociais — que agora se tornaria obrigatório.

A lista de novas exigências inclui:

  • Histórico completo de redes sociais por cinco anos
  • Telefones e e-mails usados nos últimos cinco anos
  • Dados de familiares próximos, como nomes, datas e locais de nascimento, endereços e telefones referentes ao mesmo período

Segundo o DHS, a mudança permitiria avaliar melhor riscos de segurança e identificar possíveis ameaças antes da entrada no país.

Possíveis impactos e críticas

Especialistas em privacidade e direitos digitais consideram que a proposta pode criar barreiras desproporcionais para viajantes e abrir espaço para violações de liberdade de expressão online.

Analistas também avaliam que o volume adicional de informações pode afastar potenciais visitantes, especialmente diante da realização de dois grandes eventos internacionais nos próximos anos: a Copa do Mundo masculina de 2026 (co-realizada pelos EUA) e os Jogos Olímpicos de Los Angeles em 2028.

Apesar das críticas, Trump minimizou o risco de queda no turismo.
“Não estou preocupado. Estamos indo muito bem”, declarou. “Só queremos segurança.”

A proposta está em período de consulta pública e ainda pode sofrer ajustes antes de entrar em vigor. Caso aprovada, representará uma das maiores mudanças recentes no processo de autorização de entrada nos EUA.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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