Uma das maiores operadoras de telecomunicações do Brasil, a Vivo, vai encerrar a sua concessão de telefonia fixa e começar um novo modelo de operações baseado em autorização privada. O novo modelo entre em vigor a partir do dia 31 de dezembro deste ano e será feito em parceria com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A mudança acompanha o contexto moderno, em que linhas fixas são cada vez mais abandonadas em favor de celulares e outros aparelhos, mostrando o objetivo da empresa de continuar se adaptando às novas demandas.
Para essa transição, a Vivo está planejado aplicar R$ 4,5 bilhões em infraestrutura de telecomunicações, recursos que serão usados para expandir redes de fibra óptica em 121 municípios. Em locais sem outras alternativas, a Vivo vai continuar mantendo as redes de telefonia fixa. De acordo com o site A Tarde, a operadora também quer ampliar suas redes móveis para atender áreas rurais e regiões urbanas que ainda são carentes de conectividade.
De acordo com especialistas do setor, a estratégia fortalece a presença da companhia em todo o país, colocando a empresa sem uma posição mais competitiva para acompanhar a demanda cada vez mais maior por serviços digitais.
Medida da Vivo faz parte de movimento maior
A medida faz parte de um movimento da Anatel que está modernizando regras do setor para empresas conseguirem sair do regime de concessão e passarem a autorizar sob autorização privada, atualizando as operações dessas companhias à realidade atual, que tem uma demanda crescente por internet de alta velocidade e serviços móveis, não por telefonia fixa.




