Sente aquela dor no ombro (ou em qualquer outra parte do corpo) que nunca passa? Pode ser que você esteja com tendinite, uma condição bastante comum entre trabalhadores da indústria, comércio, setor de serviços e entre profissionais de saúde e educação. Em casos em que a lesão esteja ligada ao trabalho, o trabalhador pode receber auxílios previdenciários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
A tendinite é uma inflamação nos tendões, em grande parte causada por movimentos repetitivos ou sobrecarga muscular. Segundo dados do Ministério da Previdência, são registrados mais de 20 mil afastamentos por ano por causa dessa condição no INSS.
Trabalhadores com tendinite podem receber esses auxílios do INSS
Para trabalhadores que precisam de um afastamento por mais de 15 dias para se recuperarem, o INSS assegura o auxílio por incapacidade temporária, o antigo auxílio-doença. Segundo o JusBrasil, para trabalhadores de carteira assinada começam a receber a partir do 16º dia de afastamento. Para trabalhadores autônomos, empresários ou contribuintes individuais e agricultores, o auxílio é pago desde o primeiro dia.
Trabalhadores que ficam com sequelas permanentes, mesmo que leves da tendinite, mas que causem algum impacto na atividade profissional, podem ter direito ao auxílio-acidente do INSS.
Ao JusBrasil, o advogado especialista em Direito Previdenciário, Carlos Alberto Calgaro explica que esse benefício é uma “indenização paga mensalmente pelo INSS, equivalente a 50% do salário de benefício, e não impede que o trabalhador continue exercendo sua função profissional. Ele é concedido mesmo que o segurado retome suas atividades, desde que com alguma limitação funcional”.
Além disso, a tendinite pode ser considerada no cálculo da aposentadoria, possivelmente antecipando a aposentadoria. Em casos ainda mais graves, em que a tendinite gerar uma incapacidade total, o trabalhador pode solicitar aposentadoria por incapacidade permanente.




